quinta-feira, 13 de novembro de 2008

End
















Comecemos pela denominação do blog ::: Finito :::
Ja diz muita coisa.
Somos pessoas diferentes. Sem prepotência.
Falando sobre capacidades. Incrivelmente, existe uma enorme capacidade de ver as coisas.
E ver que elas são, o que elas são.
A partir do diagnóstico, posso decidir o que fazer. Ser burra, ou não ser.
Os ignorantes são felizes. Os fingidos, castigados.
Tentar enfeitar com simpatia a minha escrita não está funcionando para mim.
Escrevo para dizer sobre a indiferença, sobre ser indiferente. Sobre achar que uma coisa foi pra alguem, o que também foi para você. Sobre cair no esquecimento e no asco. Sobre amar sem ser amado. Sobre erros que não podemos apagar. Sobre a consequência desses erros. Sobre o pouco caso. Sobre a falta de crença. Sobre dizer a verdade. Sobre hipocrisia. Sobre amor.
Sobre tudo isso, eu queria poder falar com a intensidade que sinto. Mostrar pelos dentes, olhos, pela respiração, pelo suor, pela saliva. Mostrar a força. Como sentir o momento em que Cristian entrega sua musica a Santine. E poder ver cores, olhar no olho. Ela parou com a primeira palavra. É intenso. É triste.
Eu escolhi ser burra, e como consequencia ser castigada. Pela minha própria dor.
Em momento nenhum eu deixei de te amar, e eu te amo. Eu vou, mas vou voltar, e pra ficar, e quando eu voltar, ainda vou está te amando. E não vai haver algo mais forte. Não pra mim.

"this is your song"
com amor.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Você me interessa.



















Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
A sombra é uma paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Por trás do seu sossego, atraso o meu relógio
Acalmo a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussure em meu ouvido
Só o que me interessa

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa

Por favor, me diz só o que me interessa.

sábado, 18 de outubro de 2008



















Qual a consistencia do amor ? Quais são suas bases ? Seus princípios, meios e fins ?
A textura, o sabor, o cheiro, a imagem e o som. Os meus 5 sentidos são amor. Os meus 5 sentidos são você. Porque eu sei a SUA textura, o SEU sabor, o SEU cheiro, vejo a SUA imagem, e ouço apenas o SEU som. Porque tudo em mim é seu.
Mas eu queria mais, queria materializar, teletransportar, "transatlanticar". Eu queria equalizar você.
A imagem despojada, arrojada, folgada e despreocupada. Um sorriso no rosto, olhos sonolentos, óculos tortos e não importa.
Tudo igual, mas agora importa.
Acaba logo com isso Brena. Chora seus desejos, medos, mágoas, seu amor....
Diz apenas o que quer, mesmo que sejam várias vezes, como agora.
Eu respiro, bebo, vejo, toco, ouço, choro e como você.
Eu te vivo, viva em mim. Com o duplo sentido da frase.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008





















Sim, seria muita pretenção, depois de tanto tempo. Tanta distancia. Tanta coisa má.
Sim, é triste pensar que não é mais pra mim o seu amor devoto, o seu olhar mauzinho, as suas mão quentes.
Sim, é muito egoísmo querer que ainda, depois de tanto tempo e distancia, isso fosse pra mim.
Não. Não vou mentir. Não queria que fosse feliz com outra pessoa, porque queria que fosse feliz comigo.
Porque, eu fui, sou, e só serei feliz com você.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008


Cansada. Casa.
Sozinha. Familia.
Doente. Aconchego.
Saudosa. Olhar.
Ansiosa. Felicidade.
Anti-social. Amigos.
Fotofobia. Os seus óculos.
Enjoos. Tempero.
Saco cheio. Casa.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fast Car

Depois de duas garrafas de vinho, no caminho de volta, em um mercedes. Com uma pesso agradável, não mais, por ser colega de trabalho. Não mais, por ser quem eu sou agora. Um carro espaçoso, uma noite linda, com céu limpo, lua nova e clara, relativamente fria. O pensamento muito além do que poderia e deveria está. Me apercebi de um som. Nunca tinha ouvido, e acho que nunca ouviria, mas agora não para de rodar e ecoar em meus ouvidos. Ja tinha ouvido antes, mas não assim. Até comentei que parecia com um cantor country que não me lembrava o nome (hoje ja lembro, Alan Janckson) mas se tornou interessante. Marcante. Sorrisos e vinho. Um cigarro. E outro cigarro junto com a promessa de não mais sair comigo, ou conosco melhor dizendo. E a música, e a fala, e a mudança de marcha e o sono e a bebedeira...Seria uma noite e tanto em outros tempo. Mas isso é só uma comparação boba, porque eu não gostaria que fosse uma das minhas noites interessantes, como a dos outros tempo. Não com você. Gosto da noite que tivemos hoje. E gosto de não ter que fazer isso na semana que vem, nem ter que te ligar amanha. E talvez nem te suportar amanha. Distoamos as idéias. Confusões. Gosto de saber que pode não acontecer nunca mais. Que não vou ter que me esforçar pra lembrar qual foi a melhor noite. O melhor jantar, ou vinho (até porque sabemos que este é o Planalto). saber que você pode não mais está presente a qualquer momento (assim como eu) tbm me agrada. Aqui, tudo pode acontecer, não se prenda, mas também não se reprima. Agora escuto a musica do seu carro, com o gosto do vinho e do cigarro rejeitado. Com a lembrança do sorriso e do cabelo tão bonitos.
Não pensei gostar tanto da Austrália. Vou estudar mais sobre isso.

sábado, 13 de setembro de 2008

Minha Neguinha


"Ô minha linda, minha neguinha
O meu café ficou tão sozinho
Os meninos que passam
E olhos sem ter pra quem mostrar

Ô minha linda, minha neguinha
Histórias que eu conto no vento
Eu me sento aqui pra ladainha
Eu me sento aqui avoadinha

Eu guardo no bolso
Eu guardo no bolso as histórias da Dona Sinhá
Mas me falta tu mesmo
E teu jeito de me contar
E eu guardo no bolso
Eu guardo no bolso da Dona Sinhá
Histórias que tu me traz
E as flores começam a girar

O sol se põe na pracinha
E eu me sentei cantando sozinha
O sol se põe lá na pracinha
E eu me sentei sonhando neste mar

O sol se põe lá na pracinha
E eu me sentei cantando sozinha

Eu guardo no bolso
Eu guardo no bolso as histórias da Dona Sinhá
Mas me falta tu mesmo
E teu jeito de me contar
Eu guardo no bolso
Eu guardo no bolso da Dona Sinhá
Histórias que tu me traz"
E as flores começam a girar